Tive o privilegio de assistir à Gala das “Vozes de Abril”, um programa/espectáculo destinado a prestar homenagem a todos aqueles que, com o seu contributo artístico, ajudaram a criar condições para que a Liberdade fosse conquistada no nosso pais.
As “Vozes de Abril” são o congregar de muitas vontades; cantores, músicos, poetas, escritores, actores e artistas plásticos cujas obras sempre expressaram os valores da Liberdade e da Democracia.
E tal como refere a Organização do “Vozes de Abril”, esta gala “ não é uma melancólica e saudosista revisitação do passado. Não é uma romagem de saudade cuja mensagem só envelheceria os ideais de Abril. É por isso que o programa/espectáculo passará pelo antes do 25 de Abril e partirá rumo ao futuro”
E, foram tantos, tantos, tantos os e as artistas que desfilaram no/pelo Palco do Coliseu: o Manuel Freire, a Brigada Victor Jara, o José Barata Moura, o Carlos Mendes, o José Jorge Letria, o Waldemar Bastos, o Pedro Barroso, a Jacinta, o Vitorino, o Janita Salomé, a Filipa Pais, o Luís Goês, o Fernando Tordo, o Samuel, o Tino Flores, a Maria do Amparo, a Lúcia Moniz, o José Mário Branco etc, etc, etc…
Foi, ainda, a poesia dita, muito bem dita, pela Maria Barroso, pelo José Fanha, pelo Victor de Sousa, pelo Manuel Alegre, o Coral Alentejano, as Bandas do Exército, da Força Aérea e da Marinha, o Júlio Isidro e a Sílvia Alberto etc, etc, etc…
Enfim, uma noite memorável, com o Coliseu completamente cheio; cheio de Pessoas, de muitas e muitas Pessoas que, como eu, acreditam que vale(rá) a pena continuar a lutar por Abril, pelo 25 de Abril, e que não podemos desistir… nunca!.
Regressei, assim, da Gala rouco - de tanto “cantar” (?) - e com a certeza que temos – Todos e cada Um(a) – que vale(rá) a pena continuar a lutar por um futuro melhor, sendo que não é fácil a luta contra os interesses que, e entretanto, se (re)instalaram; até porque os actuais detentores do poder – por mais legitimados que possam ser – não têm sabido e/ou querido defender a defesa dos valores e dos interesses de quem os legitimou.
E é, assim, e por isso, que temos que continuar em Democracia, mas lutando por uma Democracia melhor, mais participativa, que não agrave – tal como, e infelizmente, se verifica – os problemas da nossa sociedade e permita um Portugal mais livre, mais justo, mais fraterno e em Paz.
Viva o 25 de Abril, Sempre !..
Carlos Borges Sousa
sábado, 5 de abril de 2008
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