O ‘Açoriano Oriental` - da (minha) Ilha de S. Miguel – foi fundado em 1835 sendo, assim, o mais antigo jornal português. Vai ser agraciado, por decisão unânime da Assembleia Regional dos Açores, com as Insígnias Honorificas Açorianas. A cerimónia está agendada para 12 de Maio, dia da Comemoração do Dia da Região que, este ano, decorrerá na Ilha de S. Jorge.
A todos quanto, ao longo de todos estes anos e todos os dias, fizeram e fazem o jornal “acontecer”, os (meus) votos sinceros das maiores felicidades e longa, longa Vida.
Carlos Borges Sousa
( Publicado, originalmente, em Quebrar sem Partir” )
sábado, 26 de abril de 2008
Uma “bicada” ao discurso de Abril que (eu) subscrevo …
Enquanto, em casa, (re)vejo na RTP1 a “Gala às Vozes de Abril”, à qual tive o privilegio de ter assistido no Coliseu, tomo a liberdade de “postar” o discurso que, trinta e quatro anos depois de ABRIL, (eu) subscrevo :
I Parte : http://br.youtube.com/watch?v=BtjmDfoHDxU
II Parte : http://br.youtube.com/watch?v=KcaZNOdXm9A
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”
I Parte : http://br.youtube.com/watch?v=BtjmDfoHDxU
II Parte : http://br.youtube.com/watch?v=KcaZNOdXm9A
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Uma “bicada” ao Discurso de Cavaco Silva ( e a ignorância (dos jovens ) …
Vi e ouvi, com muita atenção, o discurso do Presidente da República na sessão comemorativa do 25 de Abril; trinta e quatro anos depois de Abril.
E, para além das banalidades de circunstância que a circunstância naturalmente exigia ( o pleonasmo é, mesmo, propositado ) e que são, sempre e de resto, costumeiras em qualquer discurso de Cavaco Silva, deu-lhe, desta feita, para divulgar extractos de um estudo que mandou realizar junto da Universidade Católica sobre o alheamento da juventude face à politica.
Disse, a este propósito, Cavaco Silva :
“ Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário ``
Sinceramente, não me espanta que Cavaco Silva não perceba (?) e se mostre tão impressionado (?) « com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril » e, ainda, « com uma notória insatisfação dos portugueses com o funcionamento da democracia ».
Pudera !!!
Cavaco Silva ainda não conseguiu perceber - e, sinceramente, duvido que venha, mesmo, a perceber – tal como afirmou Francisco Louçã, no final da sessão solene na Assembleia da Republica, que :
“ na vida, na cultura, na politica o que é preciso é falar claro”
Cavaco Silva, hoje e na Assembleia da Republica, teceu alguns comentários sobre os critérios da democracia.
Só é pena que, e a quando da sua mui recente visita à Madeira, se tenha esquecido (?) – tal como a circunstância, e em meu entender, o exigia – de ser exigente, rigoroso para com a Democracia.
Pelo contrário, lá como cá, Cavaco Silva continua a vender ilusões como critério para a Democracia.
Estou, no entanto e para que conste, e num certo sentido, em sintonia com Cavaco :
"num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar".
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir” )
E, para além das banalidades de circunstância que a circunstância naturalmente exigia ( o pleonasmo é, mesmo, propositado ) e que são, sempre e de resto, costumeiras em qualquer discurso de Cavaco Silva, deu-lhe, desta feita, para divulgar extractos de um estudo que mandou realizar junto da Universidade Católica sobre o alheamento da juventude face à politica.
Disse, a este propósito, Cavaco Silva :
“ Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário ``
Sinceramente, não me espanta que Cavaco Silva não perceba (?) e se mostre tão impressionado (?) « com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril » e, ainda, « com uma notória insatisfação dos portugueses com o funcionamento da democracia ».
Pudera !!!
Cavaco Silva ainda não conseguiu perceber - e, sinceramente, duvido que venha, mesmo, a perceber – tal como afirmou Francisco Louçã, no final da sessão solene na Assembleia da Republica, que :
“ na vida, na cultura, na politica o que é preciso é falar claro”
Cavaco Silva, hoje e na Assembleia da Republica, teceu alguns comentários sobre os critérios da democracia.
Só é pena que, e a quando da sua mui recente visita à Madeira, se tenha esquecido (?) – tal como a circunstância, e em meu entender, o exigia – de ser exigente, rigoroso para com a Democracia.
Pelo contrário, lá como cá, Cavaco Silva continua a vender ilusões como critério para a Democracia.
Estou, no entanto e para que conste, e num certo sentido, em sintonia com Cavaco :
"num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar".
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir” )
25 de ABRIL, SEMPRE !..
A minha homenagem ao 25 de Abril ...Clique em :http://br.youtube.com/watch?
25 de AbrilEsta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpoOnde emergimos da noite e do silêncioE livres habitamos a substância do tempo.( Sophia de Mello Breyner Andresen )
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
25 de AbrilEsta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpoOnde emergimos da noite e do silêncioE livres habitamos a substância do tempo.( Sophia de Mello Breyner Andresen )
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Uma “bicada” ao Dia Mundial do Livro …
Hoje, é o Dia Mundial do Livro …
Assim, e associando-me à efeméride, tomo a liberdade de vos oferecer a “VIRUS”.Ora, o que é a “VIRUS” ?A “Vírus” é uma nova revista de reflexão politica e ideológica , promovida pelo BE, cujo segundo número dá, agora, à estampa …Na Net, dado tratar-se de uma publicação exclusivamente on-line, cujo conteúdo ( os biocombustíveis, as privatizações, o trabalho e a globalização, os cinco anos de guerra do Iraque, o resgate de Maio de 68 e uma polémica com John Holloway sobre a luta do direito ao emprego ) pode ser lido aqui :Leia a revista completa aqui (em pdf), ou navegue na página da Vírus.
Carlos Borges Sousa
( Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
Assim, e associando-me à efeméride, tomo a liberdade de vos oferecer a “VIRUS”.Ora, o que é a “VIRUS” ?A “Vírus” é uma nova revista de reflexão politica e ideológica , promovida pelo BE, cujo segundo número dá, agora, à estampa …Na Net, dado tratar-se de uma publicação exclusivamente on-line, cujo conteúdo ( os biocombustíveis, as privatizações, o trabalho e a globalização, os cinco anos de guerra do Iraque, o resgate de Maio de 68 e uma polémica com John Holloway sobre a luta do direito ao emprego ) pode ser lido aqui :Leia a revista completa aqui (em pdf), ou navegue na página da Vírus.
Carlos Borges Sousa
( Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
Uma “bicada” à Fome no Mundo, o “Tsunami Silencioso” …
Em Londres, numa cimeira sobre os preços dos produtos alimentares, para lançar as bases de um plano internacional de acção, cujas conclusões, em Junho, deverão ser apresentadas no encontro dos chefes de Estado e de governo da União Europeia e, em Julho, aos membros do G8 - EUA, Japão, Alemanha, Reúno Unido, França Itália e Canadá – mais a Rússia ), foram revelados indicadores arrepiantes.
Josette Sheeran, Directora do Programa Alimentar Mundial (PAM), advertiu que :
“a subida do preço dos produtos alimentares constitui o maior desafio da história, um «tsunami silencioso» que pode ameaçar de fome dezenas de milhões de pessoas; é o novo rosto da fome : milhões de pessoas que não estavam na situação daqueles que, há seis meses, tinham necessidades urgentes e hoje fazem parte deste grupo “.
A Directora do PAM limitou-se, de resto, a confirmar as conclusões do Banco Mundial, que considera que : “ a duplicação dos preços alimentares nos últimos três anos pode agravar a pobreza de, pelo menos, 100 milhões de africanos “.
É, no mínimo, aterrador mas, e ainda assim, não é objecto de noticia(s); cá, pelo burgo, é muito mais importante (?), claro, as diatribes do PSD ou, então, o 2º lugar da 1ª. liga de futebol…
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir )
Josette Sheeran, Directora do Programa Alimentar Mundial (PAM), advertiu que :
“a subida do preço dos produtos alimentares constitui o maior desafio da história, um «tsunami silencioso» que pode ameaçar de fome dezenas de milhões de pessoas; é o novo rosto da fome : milhões de pessoas que não estavam na situação daqueles que, há seis meses, tinham necessidades urgentes e hoje fazem parte deste grupo “.
A Directora do PAM limitou-se, de resto, a confirmar as conclusões do Banco Mundial, que considera que : “ a duplicação dos preços alimentares nos últimos três anos pode agravar a pobreza de, pelo menos, 100 milhões de africanos “.
É, no mínimo, aterrador mas, e ainda assim, não é objecto de noticia(s); cá, pelo burgo, é muito mais importante (?), claro, as diatribes do PSD ou, então, o 2º lugar da 1ª. liga de futebol…
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir )
terça-feira, 22 de abril de 2008
Uma “bicada” à musica; à boa musica, a de Nick Cave e “The Bad Seeds”…
Um ponto prévio, assim como a jeito de declaração de interesses : sou, e desde sempre, um fã de/do Nick Cave.
Assim, e por isso, em Outubro do ano passado, lá havia comprado os respectivos bilhetes para, ontem, poder estar, com a minha filha, no Concerto do Coliseu, cuja lotação estava, de há muito e naturalmente, esgotada.
Confesso que estava algo expectante, porquanto no seu último álbum, “DIG!!!Lazarus DIG!!!”, o Nick enveredava por um estilo muito mais “roqueiro”, entremeado, é certo e aqui e acolá, com um registo mais “baladeiro”, como são os casos de “Moonland”, de”Hold on to Yourself”, e, sobretudo, de “Jesus of the Moon”.
Afinal, e pese a mudança de estilo, Nick Cave continua imparável. Continua, ainda e pese os 50 anos, a ser irónico e muito provocatório. Enfim, continua ser um autêntico animal de palco e os “Bad Seeds” uma portentosa banda, cujos músicos são, todos eles e sem excepção, de qualidade impar.
E não fora o facto de, e já nos “encores”, ter saltado finalmente para o piano ( o “habitat” ao qual nos havia habituado; neste concerto, pelo contrário, só emprestou a voz e toucou viola ) e, em perfeita harmonia e muita cumplicidade com todo o publico do Coliseu, terminou com o “Oh My Lord”, não (me) teria, então, recordado do todo o trabalho discográfico do Nick, e gostando, naturalmente, do “DIG!!!LazarusDIG!!!, o seu ultimo álbum, continuo, ainda e assim, a preferir “Abattoir Blues”, “The Lyre of Orpheus”, “Murder Ballads” e, sobretudo, o álbum editado em 2001, “No More Shall We Part”.
Agora, resta-me esperar pelo próximo trabalho do Nick, alimentando o desejo muito sincero, assim como uma secreta esperança que, este, possa ser com uma base “acústica” .
Nick, até sempre … e obrigado!..
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
Assim, e por isso, em Outubro do ano passado, lá havia comprado os respectivos bilhetes para, ontem, poder estar, com a minha filha, no Concerto do Coliseu, cuja lotação estava, de há muito e naturalmente, esgotada.
Confesso que estava algo expectante, porquanto no seu último álbum, “DIG!!!Lazarus DIG!!!”, o Nick enveredava por um estilo muito mais “roqueiro”, entremeado, é certo e aqui e acolá, com um registo mais “baladeiro”, como são os casos de “Moonland”, de”Hold on to Yourself”, e, sobretudo, de “Jesus of the Moon”.
Afinal, e pese a mudança de estilo, Nick Cave continua imparável. Continua, ainda e pese os 50 anos, a ser irónico e muito provocatório. Enfim, continua ser um autêntico animal de palco e os “Bad Seeds” uma portentosa banda, cujos músicos são, todos eles e sem excepção, de qualidade impar.
E não fora o facto de, e já nos “encores”, ter saltado finalmente para o piano ( o “habitat” ao qual nos havia habituado; neste concerto, pelo contrário, só emprestou a voz e toucou viola ) e, em perfeita harmonia e muita cumplicidade com todo o publico do Coliseu, terminou com o “Oh My Lord”, não (me) teria, então, recordado do todo o trabalho discográfico do Nick, e gostando, naturalmente, do “DIG!!!LazarusDIG!!!, o seu ultimo álbum, continuo, ainda e assim, a preferir “Abattoir Blues”, “The Lyre of Orpheus”, “Murder Ballads” e, sobretudo, o álbum editado em 2001, “No More Shall We Part”.
Agora, resta-me esperar pelo próximo trabalho do Nick, alimentando o desejo muito sincero, assim como uma secreta esperança que, este, possa ser com uma base “acústica” .
Nick, até sempre … e obrigado!..
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
Uma “bicada” ao Dia Mundial da Terra …
O Século XXI será, estou certo, dominado pela preocupação ambiental e pela procura, do ponto de vista do debate politico, da preservação da Natureza.
E, é urgente, muito urgente que assim seja por forma a reverter as consequências que um inadequado comportamento humano produz no Planeta.
Assim, e por forma a comemorarmos este Dia Mundial do Planeta, associamo-nos à InfoNature e oferecemos-lhe “A História das Coisas” ( The Story of Stuff, de Annie Leonard ); trata-se de um vídeo, com 21’ e 19 ‘’, que merece, de todos e cada um(a) de nós, uma atenção, muito mais que atenta : http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
E, é urgente, muito urgente que assim seja por forma a reverter as consequências que um inadequado comportamento humano produz no Planeta.
Assim, e por forma a comemorarmos este Dia Mundial do Planeta, associamo-nos à InfoNature e oferecemos-lhe “A História das Coisas” ( The Story of Stuff, de Annie Leonard ); trata-se de um vídeo, com 21’ e 19 ‘’, que merece, de todos e cada um(a) de nós, uma atenção, muito mais que atenta : http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
Carlos Borges Sousa
(Publicado, originalmente, em “Quebrar sem Partir”)
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Uma “bicada” ao (des)crédito do eng. José Sócrates …
À custa de muita propaganda, o eng. José Sócrates lá se vai “apresentando” como um politico muito determinado, muito competente e, acima de tudo, muito moderno …
Para o eng. José Sócrates, o seu governo é um “marco” histórico :
- há o “antes” de Sócrates, naturalmente lamentável
e
-o “depois”de Sócrates que, seguramente, é optimista e muito radioso.
Ultimamente, e de forma muito exaustiva, o eng. José Sócrates vem recorrendo ao exercício do elogio - num discurso completamente virado para o passado – pelo que penso, e muito sinceramente, que o que lhe começa a faltar é, mesmo, futuro.
E se, por acaso, houvesse dúvidas quanto à incapacidade do eng. José Sócrates em olhar de frente, para a frente, para o futuro, é ver e ouvir a sua “prestação” nos debates na Assembleia da Republica que, agora e com novo regulamento/figurino, põe a nu a sua arrogância e o seu optimismo balofo.
Veja e ouça, e repare na(s) mudança(s) de semblante(s) do eng. José Sócrates.
Basta(rá), para o efeito, clicar em :
http://www.youtube.com/watch?v=MYHrV9E57CA
Carlos Borges Sousa
Para o eng. José Sócrates, o seu governo é um “marco” histórico :
- há o “antes” de Sócrates, naturalmente lamentável
e
-o “depois”de Sócrates que, seguramente, é optimista e muito radioso.
Ultimamente, e de forma muito exaustiva, o eng. José Sócrates vem recorrendo ao exercício do elogio - num discurso completamente virado para o passado – pelo que penso, e muito sinceramente, que o que lhe começa a faltar é, mesmo, futuro.
E se, por acaso, houvesse dúvidas quanto à incapacidade do eng. José Sócrates em olhar de frente, para a frente, para o futuro, é ver e ouvir a sua “prestação” nos debates na Assembleia da Republica que, agora e com novo regulamento/figurino, põe a nu a sua arrogância e o seu optimismo balofo.
Veja e ouça, e repare na(s) mudança(s) de semblante(s) do eng. José Sócrates.
Basta(rá), para o efeito, clicar em :
http://www.youtube.com/watch?v=MYHrV9E57CA
Carlos Borges Sousa
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Uma "bicada" à privatização dos portos nos Açôres...
Até ao próximo sábado, Carlos César encontra-se em Cabo Verde, chefiando uma delegação de empresários que, e a convite do primeiro-ministro Cabo-Verdiano, se deslocaram àquele Arquipélago, onde Duarte Ponte, secretário Regional da Economia, que integra a comitiva, esclareceu os jornalistas que “a partir de Outubro vai ocorrer um processo de privatização de serviços dos portos do Arquipélago.
Segundo Duarte Ponte, “ a privatização é fundamental para a redução dos preços do sector” e, ainda, nas palavras do secretário Regional da Economia, “porque pensamos que ainda é possível ser mais competitivos, porque há serviços dos portos que poderão, facilmente, ser passados para a iniciativa privada”
Segundo, ainda, o pensamento neo-liberal do secretário Regional das Finanças de um governo que se diz socialista (?) : “este processo de privatização terá, porém, de ser efectuado com cuidado, dada a importância estratégica destas infra-estruturas para a economia do Arquipélago”
O BE/Açores - Bloco de Esquerda dos Açores reagiu, de imediato e em comunicado ( “Nos trópicos diz-se o que se pensa !” ) denunciando “a veneta das privatizações de Carlos César, o afã privatizador do Governo que, para além da SATA e da EDA quer, agora e também, privatizar os Portos da Região”
Denuncia o BE/Açores que : “a lógica desta iniciativa é o lucro; que esta lógica é incompatível com preocupações de carácter social, de desenvolvimento sustentável das populações e de combates às desigualdades; que esta veneta de privatizações de Carlos César só tem uma explicação : entregar os Açores a alguns, em desfavor da maioria”
É, assim e por isso, por tudo isso, que as próximas Eleições Legislativas, em Outubro de 2008, são de capital importância para a Esquerda, nos Açores.
Porque, em Outubro de 2008, será imperioso, necessário e urgente que a Esquerda - a Esquerda de combate, a Esquerda de confiança - se faça representar no Parlamento Regional, elegendo, para o efeito, deputados e/ou deputadas do Bloco de Esquerda.
Carlos Borges Sousa
Segundo Duarte Ponte, “ a privatização é fundamental para a redução dos preços do sector” e, ainda, nas palavras do secretário Regional da Economia, “porque pensamos que ainda é possível ser mais competitivos, porque há serviços dos portos que poderão, facilmente, ser passados para a iniciativa privada”
Segundo, ainda, o pensamento neo-liberal do secretário Regional das Finanças de um governo que se diz socialista (?) : “este processo de privatização terá, porém, de ser efectuado com cuidado, dada a importância estratégica destas infra-estruturas para a economia do Arquipélago”
O BE/Açores - Bloco de Esquerda dos Açores reagiu, de imediato e em comunicado ( “Nos trópicos diz-se o que se pensa !” ) denunciando “a veneta das privatizações de Carlos César, o afã privatizador do Governo que, para além da SATA e da EDA quer, agora e também, privatizar os Portos da Região”
Denuncia o BE/Açores que : “a lógica desta iniciativa é o lucro; que esta lógica é incompatível com preocupações de carácter social, de desenvolvimento sustentável das populações e de combates às desigualdades; que esta veneta de privatizações de Carlos César só tem uma explicação : entregar os Açores a alguns, em desfavor da maioria”
É, assim e por isso, por tudo isso, que as próximas Eleições Legislativas, em Outubro de 2008, são de capital importância para a Esquerda, nos Açores.
Porque, em Outubro de 2008, será imperioso, necessário e urgente que a Esquerda - a Esquerda de combate, a Esquerda de confiança - se faça representar no Parlamento Regional, elegendo, para o efeito, deputados e/ou deputadas do Bloco de Esquerda.
Carlos Borges Sousa
Uma “bicada” ao etanol …
Pela sua importância, não resisto a “roubar” esta postagem do Pedro Sales, do Zero de Conduta :
“O Henrique Raposo tem publicado uma série de posts sobre os “perigos do etanol”, denunciando as suas consequências ambientais, económicas e sociais. “Os ambientalistas ficaram encantados com o etanol. Era a salvação do planeta. Gasolina limpa que ia salvar os ursos polares. Mas, como sempre, os ambientalistas esqueceram as pessoas, esses seres chatos que complicam a fórmula para a salvação do Planeta”. Como é óbvio, a “descomplicação” defendida pelo Henrique Raposo tem um problema. É que, ao contrário do que pretende fazer crer, o crescente recurso ao etanol não decorre de nenhuma motivação ambiental, mas geopolítica. Três quartos das reservas de petróleo ficam na zona mais instável do planeta, razão pela qual os EUA e União Europeia querem reduzir a dependência energética dos combustíveis fósseis. O Brasil, o outro grande defensor dos agrocombustíveis, pretende fazer negócio numa área em que detém uma considerável matéria prima e domina o know-how.De resto, e esse é o principal problema da tese, os principais ecologistas e os seus movimentos, como a Greenpeace, sempre criticaram a utilização de produtos agrícolas para encher o tanque de combustível dos carros. É verdade que os ambientalistas querem “salvar as foquinhas e os ursinhos”, para utilizar a acintosa ironia do Henrique Raposo, mas não deixa de ser apressado retirar daí a ilação de que se estão "a lixar" para os indianos. Os reflexos condicionados têm destas coisas. Mesmo quando se tem razão, tentamos sempre ver moinhos de vento nos sítios do costume.”PS: 1. Sobre este mesmo tema, no Zero de Conduta: Verde menos verde não há.
2. Por isso, é que não sou Ambientalista mas, outrossim, Ecologista.
Carlos Borges Sousa
“O Henrique Raposo tem publicado uma série de posts sobre os “perigos do etanol”, denunciando as suas consequências ambientais, económicas e sociais. “Os ambientalistas ficaram encantados com o etanol. Era a salvação do planeta. Gasolina limpa que ia salvar os ursos polares. Mas, como sempre, os ambientalistas esqueceram as pessoas, esses seres chatos que complicam a fórmula para a salvação do Planeta”. Como é óbvio, a “descomplicação” defendida pelo Henrique Raposo tem um problema. É que, ao contrário do que pretende fazer crer, o crescente recurso ao etanol não decorre de nenhuma motivação ambiental, mas geopolítica. Três quartos das reservas de petróleo ficam na zona mais instável do planeta, razão pela qual os EUA e União Europeia querem reduzir a dependência energética dos combustíveis fósseis. O Brasil, o outro grande defensor dos agrocombustíveis, pretende fazer negócio numa área em que detém uma considerável matéria prima e domina o know-how.De resto, e esse é o principal problema da tese, os principais ecologistas e os seus movimentos, como a Greenpeace, sempre criticaram a utilização de produtos agrícolas para encher o tanque de combustível dos carros. É verdade que os ambientalistas querem “salvar as foquinhas e os ursinhos”, para utilizar a acintosa ironia do Henrique Raposo, mas não deixa de ser apressado retirar daí a ilação de que se estão "a lixar" para os indianos. Os reflexos condicionados têm destas coisas. Mesmo quando se tem razão, tentamos sempre ver moinhos de vento nos sítios do costume.”PS: 1. Sobre este mesmo tema, no Zero de Conduta: Verde menos verde não há.
2. Por isso, é que não sou Ambientalista mas, outrossim, Ecologista.
Carlos Borges Sousa
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Uma “Bicada” à Musica de Abril, do 25 de Abril !..
"... Odeio os indiferentes, e acredito que viver significa tomar partido. Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade (...) Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes (...)
( disse/escreveu, um dia, Friederich Hebbel )
E porque, também eu, acho que não podemos ser indiferentes a Abril, ao 25 de Abril, aqui vai uma “prenda” para Todos e Cada Um(a) que apreciam a Música de Abril, de/do 25 de Abril. http://marius708.com.sapo.pt/Cantores%20de%20Intervencao.html
Carlos Borges Sousa
( disse/escreveu, um dia, Friederich Hebbel )
E porque, também eu, acho que não podemos ser indiferentes a Abril, ao 25 de Abril, aqui vai uma “prenda” para Todos e Cada Um(a) que apreciam a Música de Abril, de/do 25 de Abril. http://marius708.com.sapo.pt/Cantores%20de%20Intervencao.html
Carlos Borges Sousa
domingo, 6 de abril de 2008
Uma “bicada” às comparações ( ao que, afinal, pode e deve ser comparado )…
Uma “bicada” às comparações ( ao que, afinal, pode e deve ser comparado )…
Normal e (re)correntemente - a propósito de tudo e, mesmo, do que não pode e deve ser comparado - José Sócrates e muitos dos seus ministros, fazem comparações com outros países e, sobretudo, com a Finlândia.
Ora, e entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Ilkka Kanerva, foi demitido do cargo pelo seu partido, o conservador Partido de Coligação Nacional, pese embora o respectivo líder ( que, agora, o demitiu ) considerar : “ o seu trabalho no ministério ser impecável , mas não goza da confiança que um ministro necessita”
Então, e porque foi demitido o ministro ?
Porque, abusivamente e para fins pessoais, utilizou o telemóvel que lhe estava distribuído pelo ministério que tutelava.
Ora, ai está um bom exemplo, um belíssimo exemplo para José Sócrates e quejandos se preocuparem, sendo que, lá, na Finlândia, os ministros e os secretários de estado, por exemplo, vão para os respectivos empregos/ministérios de transportes públicos, de táxi , de boleia e/ou, então, em viatura pessoal.
É que, lá, na Finlândia, e como muito bem sabe Sócrates e quejandos, só se verifica a utilização de/do “popó” do Estado quando se trata, mesmo, de deslocações oficiais.
Por cá, pelo contrário, um qualquer chefe de gabinete, um qualquer director de serviços, quaisquer assessores dos/nos diversos ministérios têm direito a prebendas e sinecuras que são completamente impensáveis no tal país, a Finlândia, com o qual, Sócrates e quejandos, teimosamente nos querem “comparar” …
E, assim se vai “fazendo” Portugal ; é um fartar “vilanagem” !..
Carlos Borges Sousa
Normal e (re)correntemente - a propósito de tudo e, mesmo, do que não pode e deve ser comparado - José Sócrates e muitos dos seus ministros, fazem comparações com outros países e, sobretudo, com a Finlândia.
Ora, e entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Ilkka Kanerva, foi demitido do cargo pelo seu partido, o conservador Partido de Coligação Nacional, pese embora o respectivo líder ( que, agora, o demitiu ) considerar : “ o seu trabalho no ministério ser impecável , mas não goza da confiança que um ministro necessita”
Então, e porque foi demitido o ministro ?
Porque, abusivamente e para fins pessoais, utilizou o telemóvel que lhe estava distribuído pelo ministério que tutelava.
Ora, ai está um bom exemplo, um belíssimo exemplo para José Sócrates e quejandos se preocuparem, sendo que, lá, na Finlândia, os ministros e os secretários de estado, por exemplo, vão para os respectivos empregos/ministérios de transportes públicos, de táxi , de boleia e/ou, então, em viatura pessoal.
É que, lá, na Finlândia, e como muito bem sabe Sócrates e quejandos, só se verifica a utilização de/do “popó” do Estado quando se trata, mesmo, de deslocações oficiais.
Por cá, pelo contrário, um qualquer chefe de gabinete, um qualquer director de serviços, quaisquer assessores dos/nos diversos ministérios têm direito a prebendas e sinecuras que são completamente impensáveis no tal país, a Finlândia, com o qual, Sócrates e quejandos, teimosamente nos querem “comparar” …
E, assim se vai “fazendo” Portugal ; é um fartar “vilanagem” !..
Carlos Borges Sousa
sábado, 5 de abril de 2008
Uma “bicada” ao 25 de Abril …
Tive o privilegio de assistir à Gala das “Vozes de Abril”, um programa/espectáculo destinado a prestar homenagem a todos aqueles que, com o seu contributo artístico, ajudaram a criar condições para que a Liberdade fosse conquistada no nosso pais.
As “Vozes de Abril” são o congregar de muitas vontades; cantores, músicos, poetas, escritores, actores e artistas plásticos cujas obras sempre expressaram os valores da Liberdade e da Democracia.
E tal como refere a Organização do “Vozes de Abril”, esta gala “ não é uma melancólica e saudosista revisitação do passado. Não é uma romagem de saudade cuja mensagem só envelheceria os ideais de Abril. É por isso que o programa/espectáculo passará pelo antes do 25 de Abril e partirá rumo ao futuro”
E, foram tantos, tantos, tantos os e as artistas que desfilaram no/pelo Palco do Coliseu: o Manuel Freire, a Brigada Victor Jara, o José Barata Moura, o Carlos Mendes, o José Jorge Letria, o Waldemar Bastos, o Pedro Barroso, a Jacinta, o Vitorino, o Janita Salomé, a Filipa Pais, o Luís Goês, o Fernando Tordo, o Samuel, o Tino Flores, a Maria do Amparo, a Lúcia Moniz, o José Mário Branco etc, etc, etc…
Foi, ainda, a poesia dita, muito bem dita, pela Maria Barroso, pelo José Fanha, pelo Victor de Sousa, pelo Manuel Alegre, o Coral Alentejano, as Bandas do Exército, da Força Aérea e da Marinha, o Júlio Isidro e a Sílvia Alberto etc, etc, etc…
Enfim, uma noite memorável, com o Coliseu completamente cheio; cheio de Pessoas, de muitas e muitas Pessoas que, como eu, acreditam que vale(rá) a pena continuar a lutar por Abril, pelo 25 de Abril, e que não podemos desistir… nunca!.
Regressei, assim, da Gala rouco - de tanto “cantar” (?) - e com a certeza que temos – Todos e cada Um(a) – que vale(rá) a pena continuar a lutar por um futuro melhor, sendo que não é fácil a luta contra os interesses que, e entretanto, se (re)instalaram; até porque os actuais detentores do poder – por mais legitimados que possam ser – não têm sabido e/ou querido defender a defesa dos valores e dos interesses de quem os legitimou.
E é, assim, e por isso, que temos que continuar em Democracia, mas lutando por uma Democracia melhor, mais participativa, que não agrave – tal como, e infelizmente, se verifica – os problemas da nossa sociedade e permita um Portugal mais livre, mais justo, mais fraterno e em Paz.
Viva o 25 de Abril, Sempre !..
Carlos Borges Sousa
As “Vozes de Abril” são o congregar de muitas vontades; cantores, músicos, poetas, escritores, actores e artistas plásticos cujas obras sempre expressaram os valores da Liberdade e da Democracia.
E tal como refere a Organização do “Vozes de Abril”, esta gala “ não é uma melancólica e saudosista revisitação do passado. Não é uma romagem de saudade cuja mensagem só envelheceria os ideais de Abril. É por isso que o programa/espectáculo passará pelo antes do 25 de Abril e partirá rumo ao futuro”
E, foram tantos, tantos, tantos os e as artistas que desfilaram no/pelo Palco do Coliseu: o Manuel Freire, a Brigada Victor Jara, o José Barata Moura, o Carlos Mendes, o José Jorge Letria, o Waldemar Bastos, o Pedro Barroso, a Jacinta, o Vitorino, o Janita Salomé, a Filipa Pais, o Luís Goês, o Fernando Tordo, o Samuel, o Tino Flores, a Maria do Amparo, a Lúcia Moniz, o José Mário Branco etc, etc, etc…
Foi, ainda, a poesia dita, muito bem dita, pela Maria Barroso, pelo José Fanha, pelo Victor de Sousa, pelo Manuel Alegre, o Coral Alentejano, as Bandas do Exército, da Força Aérea e da Marinha, o Júlio Isidro e a Sílvia Alberto etc, etc, etc…
Enfim, uma noite memorável, com o Coliseu completamente cheio; cheio de Pessoas, de muitas e muitas Pessoas que, como eu, acreditam que vale(rá) a pena continuar a lutar por Abril, pelo 25 de Abril, e que não podemos desistir… nunca!.
Regressei, assim, da Gala rouco - de tanto “cantar” (?) - e com a certeza que temos – Todos e cada Um(a) – que vale(rá) a pena continuar a lutar por um futuro melhor, sendo que não é fácil a luta contra os interesses que, e entretanto, se (re)instalaram; até porque os actuais detentores do poder – por mais legitimados que possam ser – não têm sabido e/ou querido defender a defesa dos valores e dos interesses de quem os legitimou.
E é, assim, e por isso, que temos que continuar em Democracia, mas lutando por uma Democracia melhor, mais participativa, que não agrave – tal como, e infelizmente, se verifica – os problemas da nossa sociedade e permita um Portugal mais livre, mais justo, mais fraterno e em Paz.
Viva o 25 de Abril, Sempre !..
Carlos Borges Sousa
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Uma “bicada” à Autonomia …
A Assembleia da República discutiu e aprovou, ontem e na generalidade, o novo Estatuto Politico Administrativo da Região Autónoma dos Açores; diploma que baixa(rá), agora, à respectiva Comissão da Especialidade por forma a serem introduzidas as alterações que, esta e no entretanto, sugerir.
Entre as principais alterações que o novo Estatuto Politico Administrativo consagra, destacaria as seguintes :
- limitação a três mandatos da chefia do/no Governo Regional
- preferência do Direito Regional ( entre uma lei nacional e uma regional, passa a prevalecer a lei regional )
- imposição do Principio do Adquirido Autonómico ( que estabelece que os direitos adquiridos não podem ser alterados pelo poder central )
- reconhecimento aos Cidadãos recenseados nos Açores ao direito de apresentar iniciativas legislativas e propor referendos
Os partidos com assento no Parlamento Açoriano – PS, PSD e CDS – estiveram formalmente presentes na Sessão da Assembleia da Republica , assim como o BE – Bloco de Esquerda que se fez representar, no que pode(rá) ser um bom prenuncio – quem sabe (?) – para as próximas eleições para o Parlamento Regional, lá para Outubro p.f.
Para o Bloco de Esquerda, e segundo o seu líder parlamentar, Luis Fazenda, este novo Estatuto Politico Administrativo é : “ um passo em frente, no sentido do aprofundamento da democracia, havendo, agora, que o trabalhar na especialidade”
Ora, veja a intervenção do BE / Luis Fazenda na Assembleia da Republica :
http://www.youtube.com/watch?v=IG6oAXbhXU8
Carlos Borges Sousa
Entre as principais alterações que o novo Estatuto Politico Administrativo consagra, destacaria as seguintes :
- limitação a três mandatos da chefia do/no Governo Regional
- preferência do Direito Regional ( entre uma lei nacional e uma regional, passa a prevalecer a lei regional )
- imposição do Principio do Adquirido Autonómico ( que estabelece que os direitos adquiridos não podem ser alterados pelo poder central )
- reconhecimento aos Cidadãos recenseados nos Açores ao direito de apresentar iniciativas legislativas e propor referendos
Os partidos com assento no Parlamento Açoriano – PS, PSD e CDS – estiveram formalmente presentes na Sessão da Assembleia da Republica , assim como o BE – Bloco de Esquerda que se fez representar, no que pode(rá) ser um bom prenuncio – quem sabe (?) – para as próximas eleições para o Parlamento Regional, lá para Outubro p.f.
Para o Bloco de Esquerda, e segundo o seu líder parlamentar, Luis Fazenda, este novo Estatuto Politico Administrativo é : “ um passo em frente, no sentido do aprofundamento da democracia, havendo, agora, que o trabalhar na especialidade”
Ora, veja a intervenção do BE / Luis Fazenda na Assembleia da Republica :
http://www.youtube.com/watch?v=IG6oAXbhXU8
Carlos Borges Sousa
Uma “bicada” às sondagens !..
De quando em vez, sou surpreendido com boas noticias …
Ouvi e vi, agora mesmo, na SIC-Notícias, que : “se as eleições fossem hoje, o PS não teria a maioria absoluta”
Sendo que as sondagens “valem o que valem”, uma vez que o que conta, mesmo, são os votos, de todos e cada um de nós, nos dias de cada eleição, não deixa, ainda assim, de ser importante como mero indicador, como barómetro do “pulsar” da politica.
Eis, então, os resultados da Eurosondagem :
. PS = 42,1 %
. PSD = 29,4 %
. CDU = 9,6 %
. B.E. = 8,4%
. CDS = 6%
Regista-se, para já, as descidas do PS e PSD e com agrado (pessoal) a sustentabilidade do BE.
Quem sabe se, isto, não pode(rá) ser um bom prenuncio para as eleições regionais, em Outubro deste ano ?
Carlos Borges Sousa
Ouvi e vi, agora mesmo, na SIC-Notícias, que : “se as eleições fossem hoje, o PS não teria a maioria absoluta”
Sendo que as sondagens “valem o que valem”, uma vez que o que conta, mesmo, são os votos, de todos e cada um de nós, nos dias de cada eleição, não deixa, ainda assim, de ser importante como mero indicador, como barómetro do “pulsar” da politica.
Eis, então, os resultados da Eurosondagem :
. PS = 42,1 %
. PSD = 29,4 %
. CDU = 9,6 %
. B.E. = 8,4%
. CDS = 6%
Regista-se, para já, as descidas do PS e PSD e com agrado (pessoal) a sustentabilidade do BE.
Quem sabe se, isto, não pode(rá) ser um bom prenuncio para as eleições regionais, em Outubro deste ano ?
Carlos Borges Sousa
Uma “bicada” à falta de/da vergonha !..
Tivesse sido no dia 1 de Abril e, ainda, pensaria que pudesse ser (uma) mentira…
Mas não; o jornal era datado do dia 2, do segundo dia do mês de Abril e, pelo jornal, soubemos que Jorge Coelho se prepara para abandonar definitivamente a vida politica.
Ainda pensei, por um instante, que Jorge Coelho houvesse concorrido ao Programa das Novas Oportunidades e, então e por isso, lhe tivesse sorrido uma nova oportunidade profissional, considerando que, politicamente e de algum tempo a esta parte, se encontrava no quadro dos disponíveis.
Jorge Coelho era, agora, um “senador” que foi ministro e durante anos, muitos anos geriu o aparelho do P.S. tendo, ainda, o engenho e a arte de estabelecer relações privilegiadas com múltiplos “barões” do mundo empresarial.
Mas não; segundo o jornal : “Jorge Coelho vai para CEO da Mota-Engil, ficando António Mota como “chairman”, numa analogia mais do que impressionante com o ambiente empresarial dos Estados Unidos, como se nós fôssemos uma economia tipo americana”.
Ora, com as perspectivas de mercado oferecidas por grandes obras públicas, com o anúncio do lançamento de novas auto-estradas, da construção do TGV e, claro, do novo Aeroporto e da nova ponte sobre o Tejo, o novo e próximo futuro líder da Mota-Engil é uma autêntica mais-valia para esta empresa.
Quem, como ele, conhece o mercado das obras públicas, os seus “players” ?
Quem, como ele, conhece os “compradores” de/das obras públicas, desde o primeiro ministro, aos outros ministros até ao mais modesto presidente de junta ?
Quem, como ele, conhece as regras do jogo e os seus rituais privados ?
Jorge Coelho é, assim e pelos piores motivos, o homem certo para o lugar certo.
O problema, o grande problema é que esta “contratação” é, no mínimo, deprimente; no entanto, e para Jorge Coelho, a passagem do público para o privado é, pelos vistos, um acto natural.
É tudo normal, normalíssimo … e estamos, assim, vivenciando um tempo em que a falta de/da vergonha vai, por enquanto e impunemente, imperando.
Até quando ? Acho que isso só depende(rá), mesmo, de Todos e Cada Um de Nós.
Porque, só com a(s) Luta(s) se vence o(s) abuso(s) !..
Carlos Borges Sousa
Mas não; o jornal era datado do dia 2, do segundo dia do mês de Abril e, pelo jornal, soubemos que Jorge Coelho se prepara para abandonar definitivamente a vida politica.
Ainda pensei, por um instante, que Jorge Coelho houvesse concorrido ao Programa das Novas Oportunidades e, então e por isso, lhe tivesse sorrido uma nova oportunidade profissional, considerando que, politicamente e de algum tempo a esta parte, se encontrava no quadro dos disponíveis.
Jorge Coelho era, agora, um “senador” que foi ministro e durante anos, muitos anos geriu o aparelho do P.S. tendo, ainda, o engenho e a arte de estabelecer relações privilegiadas com múltiplos “barões” do mundo empresarial.
Mas não; segundo o jornal : “Jorge Coelho vai para CEO da Mota-Engil, ficando António Mota como “chairman”, numa analogia mais do que impressionante com o ambiente empresarial dos Estados Unidos, como se nós fôssemos uma economia tipo americana”.
Ora, com as perspectivas de mercado oferecidas por grandes obras públicas, com o anúncio do lançamento de novas auto-estradas, da construção do TGV e, claro, do novo Aeroporto e da nova ponte sobre o Tejo, o novo e próximo futuro líder da Mota-Engil é uma autêntica mais-valia para esta empresa.
Quem, como ele, conhece o mercado das obras públicas, os seus “players” ?
Quem, como ele, conhece os “compradores” de/das obras públicas, desde o primeiro ministro, aos outros ministros até ao mais modesto presidente de junta ?
Quem, como ele, conhece as regras do jogo e os seus rituais privados ?
Jorge Coelho é, assim e pelos piores motivos, o homem certo para o lugar certo.
O problema, o grande problema é que esta “contratação” é, no mínimo, deprimente; no entanto, e para Jorge Coelho, a passagem do público para o privado é, pelos vistos, um acto natural.
É tudo normal, normalíssimo … e estamos, assim, vivenciando um tempo em que a falta de/da vergonha vai, por enquanto e impunemente, imperando.
Até quando ? Acho que isso só depende(rá), mesmo, de Todos e Cada Um de Nós.
Porque, só com a(s) Luta(s) se vence o(s) abuso(s) !..
Carlos Borges Sousa
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Uma "bicada" ao elogio do despotismo!..
“Um exemplo supremo na vida democrática do que é um politico combativo”; foi assim, precisamente e nestes termos, que Jaime Gama, Açoriano e actual Presidente da Assembleia da Republica, se referiu ao Presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira, Alberto João Jardim, aquando da abertura do Congresso da Anafre (Associação Nacional de Freguesias).
Ora, não deixa de ser algo perturbadora (?) esta referência elogiosa de Jaime Gama ao Presidente do Governo da Madeira, ademais sabendo-se que, enquanto deputado e líder parlamentar do P.S., proferiu, então e na A.R., os mais duros ataques à(s) conduta(s) anti-democrática(s) de Jardim tendo-o, inclusive, comparado a Bukassa, o ditador africano.
O que terá, então, passado pela cabeça de Jaime Gama para, e na circunstância, ter “alinhavado” um discurso com referências tão elogiosas para Alberto João Jardim ?
É caso para se dizer que : mudam-se os tempos … mudam-se as vontades !..
Carlos Borges Sousa
Ora, não deixa de ser algo perturbadora (?) esta referência elogiosa de Jaime Gama ao Presidente do Governo da Madeira, ademais sabendo-se que, enquanto deputado e líder parlamentar do P.S., proferiu, então e na A.R., os mais duros ataques à(s) conduta(s) anti-democrática(s) de Jardim tendo-o, inclusive, comparado a Bukassa, o ditador africano.
O que terá, então, passado pela cabeça de Jaime Gama para, e na circunstância, ter “alinhavado” um discurso com referências tão elogiosas para Alberto João Jardim ?
É caso para se dizer que : mudam-se os tempos … mudam-se as vontades !..
Carlos Borges Sousa
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Uma “bicada” ao ensino (o informal e muito necessário…) !..
Este fim de semana, estive no/do outro lado, na/da outra banda do rio Tejo, no/do lado esquerdo…
É verdade; estive em Almada, na Pousada da Juventude – um lugar paradisíaco, mesmo ao lado do Cristo Rei, onde pude “espreitar” , quer de dia, seja de noite, e extasiadamente, a deslumbrante Lisboa - a frequentar/participar na Escola de Formação Marxista da APSR.
Começamos na sexta-feira, à noite, com a exibição de “BAMAKO”, um filme de Abderrahmane Sissako, que nos transporta para África e para o julgamento, por parte da sociedade civil do Mali, do Banco Mundial e do FMI, assistindo-se, depois, a um animado e participativo debate.
No sábado, logo pela manhã, a Rita Calvário abriu a sessão com uma conferência sobre o tema “Países Emergentes : que Modelo, que Consequências Ecológicas ?”, seguindo-se o Heitor Sousa, que dissertou sobre a “Actualidade de Che Guevara “.
Depois do almoço, (re)começamos com “Religiões Monoteístas e Estado”, tema apresentado pelo Francês Vincent Ruesh, seguindo-se o Francisco Louçã, com o painel : “Movimentos Sociais, Sindicatos, Partidos : Como se Relacionam, Qual a Sua Necessidade ?” tendo, depois, o Catalão Miguel Romero, terminado a sessão da tarde, apresentando a “Guerra Civil Espanhola: História e Aniquilação do POUM” .
Depois do jantar, e animado pelo Jorge Costa, houve lugar ao Workshop “Activismo na Blogosfera”.
Recomeçamos, hoje e pela manhã, com a exibição de um Documentário Histórico sobre o PSR, ao que se seguiu o tema “Geopolítica em África” ,apresentado pelo Mamadou Ba.
Em todos os painéis, e após a apresentação de cada um dos respectivos temas, houve lugar a activos e participativos debates que só ajudaram a enriquecer as temáticas em análise.
E, assim, depois do almoço, regressamos, todos(as) e cada um(a), ao aconchego do(s) nosso(s) lar(es), com a certeza que este fim de semana - um fim de semana de muito trabalho e de muito estudo – valeu, de facto, a pena … e, sobretudo, com a convicção que o ensino é, pode e deve ser, também, informal …
Carlos Borges Sousa
É verdade; estive em Almada, na Pousada da Juventude – um lugar paradisíaco, mesmo ao lado do Cristo Rei, onde pude “espreitar” , quer de dia, seja de noite, e extasiadamente, a deslumbrante Lisboa - a frequentar/participar na Escola de Formação Marxista da APSR.
Começamos na sexta-feira, à noite, com a exibição de “BAMAKO”, um filme de Abderrahmane Sissako, que nos transporta para África e para o julgamento, por parte da sociedade civil do Mali, do Banco Mundial e do FMI, assistindo-se, depois, a um animado e participativo debate.
No sábado, logo pela manhã, a Rita Calvário abriu a sessão com uma conferência sobre o tema “Países Emergentes : que Modelo, que Consequências Ecológicas ?”, seguindo-se o Heitor Sousa, que dissertou sobre a “Actualidade de Che Guevara “.
Depois do almoço, (re)começamos com “Religiões Monoteístas e Estado”, tema apresentado pelo Francês Vincent Ruesh, seguindo-se o Francisco Louçã, com o painel : “Movimentos Sociais, Sindicatos, Partidos : Como se Relacionam, Qual a Sua Necessidade ?” tendo, depois, o Catalão Miguel Romero, terminado a sessão da tarde, apresentando a “Guerra Civil Espanhola: História e Aniquilação do POUM” .
Depois do jantar, e animado pelo Jorge Costa, houve lugar ao Workshop “Activismo na Blogosfera”.
Recomeçamos, hoje e pela manhã, com a exibição de um Documentário Histórico sobre o PSR, ao que se seguiu o tema “Geopolítica em África” ,apresentado pelo Mamadou Ba.
Em todos os painéis, e após a apresentação de cada um dos respectivos temas, houve lugar a activos e participativos debates que só ajudaram a enriquecer as temáticas em análise.
E, assim, depois do almoço, regressamos, todos(as) e cada um(a), ao aconchego do(s) nosso(s) lar(es), com a certeza que este fim de semana - um fim de semana de muito trabalho e de muito estudo – valeu, de facto, a pena … e, sobretudo, com a convicção que o ensino é, pode e deve ser, também, informal …
Carlos Borges Sousa
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